Estilista e costureira franco-italiana, ficou famosa na década de 30 pelo seu estilo surrealista.

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Elsa Schiaparelli nasceu no dia 10 de setembro de 1890 no Palácio Corsini em Roma- Itália, morreu dia 13 de Novembro 1973 em Paris- França.
 

Elsa era filha de uma aristocrata piemontesa de origem Napolitana (mãe) descendente dos Médicis, e seu pai, foi nomeado em 1875, pelo rei Vittorio Emanuel II diretor da biblioteca da Academia dos Liceus e era uma autoridade em sânscritos. Elza era também sobrinha do astronauta Giovanni Schiaparelli, quem descobriu os canais de Marte e com quem ela passava horas estudando os céus. Elsa estudou filosofia na Universidade de Roma durante este período e publicou um livro de poemas sensuais que chocou sua família conservadora.

Schiaparelli foi mandada para um convento na Suíça,  já insatisfeita com a condição em que era obrigada a viver, resolveu entrar em greve de fome e na idade de 22 anos, mudou-se para Londres onde começou a cuidar de crianças órfãs.

 

Ainda na Inglaterra, Elsa conhece o conde de William de Wendt de Kerlor, com quem se casou, no início de 1914. Em 1919 o casal se transferiu para Nova Iorque e em 1920 nasce a filha deles, Maria Luisa Yvonne Radha de Wendt de Kerlor, chamada Gogo.  Com um matrimonio falido Schiaparelli fica sozinha e com uma filha que adoeceu de  poliomielite e ainda veio a morte de seu pai.

 

Foi neste período que Elsa, conhece e começa a frequentar os artistas de vanguarda dadaístas, estabelecidos também em  Nova Iorque: Man Ray, Baron de Meyer, Alfred Stieglitz e Marcel Duchamp. Sempre neste período, e devido às condições de saúde de Gogo sua filha, Elsa se muda para Paris em 1922, como hóspedes de Gaby Picabia, ex- mulher do artista dadaísta Francis Picabia.

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1922: Depois de uma visita ao ateliê de Poiret, um de seus primeiros contatos com a moda, Elsa decide iniciar seu próprio negócio estabelecendo-se em Paris. E apesar de críticas favoráveis, em 1926 ela fecha o ateliê, vindo a reabri-lo um ano mais tarde.

 

1927: Reabre o ateliê. Lança uma nova coleção de malhas, usando um ponto especial, duplo, criado por refugiados armênios, bem como suéteres com imagens surrealistas em óleo. Suas criações aparecem pela primeira vez na Vogue. E logo cria um de seus marcos, um lenço que ia amarrado no pescoço.

No ano seguinte cria a coleção Pour Le Sport, uma linha esportiva com influencias cubistas e africanas, e ainda tecidos com corte de jornal, roupas com lagostas gigantes de inspiração surrealista, animais gigantescos, as que incluíam roupas de banho, de esqui, e vestidos de linho.

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1931: Lança a saia-calça, que foi usada por Lili de Alvarez no campeonato de Wimbledon e chocou o mundo do tênis.

 

1935: Era a líder na criação da alta costura, expandindo-se depois para jóias, perfumes, cosméticos e roupas de banho. Seus desenhos ficaram famosos por misturar excentricidade com simplicidade, usava também de cores extravagantes. Juntamente com sua rival Coco Chanel é considerada uma das mais influentes figuras da moda do inicio do século.

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1947: Criou uma nova cor, o rosa choque que foi então a sensação do mundo da Moda.

 

1949: Ela fugiu para a Nova York durante a Segunda Guerra Mundial e abriu uma filial em 1949 com a produção em massa de ternos, vestidos, casacos e de seu projeto. Junto com o designer Christian Dior, ela foi fundamental para a comercialização em todo o mundo da moda parisiense. Ao retornar a Paris depois do fim da guerra, ela percebeu que a moda havia mudado, Christian Dior  e seu "New Look " marcaram a rejeição de moda do pré-guerra. A casa de Schiaparelli lutou na austeridade do pós-guerra.

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1954: Encerra sua carreira na Moda.

 

Junto com Chanel, Schiaparelli foi uma das primeiras a entender a tendência ao que seria depois chamado de prêt-à-porter. Contrariando completamente as idéias consolidadas do vestir.

Elsa ao contrario de Chanel possuía um estilo de criar rico e fantasioso, mas as duas tinham em comum o ato de serem mulheres livres e independentes, que não tinham vergonham de usarem suas roupas.
 

Elsa inventou ainda: impermeáveis para a noite, roupas em vidro, roupas com aforismos de  Jean Cocteau.
Com Salvador Dalì  desenvolveu varias criações memoráveis, como de chapéus e um tailleur onde os bolsos eram minúsculas caixinhas. 

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A Elsa Schiarapelli se deve o mérito da difusão do zíper (fecho-ecler) muito mais prático de que os inúmeros botões que haviam fechado as roupas femininas até então.
Aos 64 anos, ela escreve sua autobiografia e, em seguida, viveu uma aposentadoria confortável entre seu apartamento em Paris e sua casa, na Tunísia.

 

1973: Morre no dia 13 de novembro